NOME: Renato Acásio de Moraes
DATA DE NASCIMENTO: 01 de março de 1947
LOCAL: Caruaru-PE
DATA DE FALECIMENTO: 15 de junho de 1986
LOCAL: Campina Grande-PB
POSIÇÃO: Goleiro
PERÍODO: 1970 à 1972
JOGOS:
GOLS:
ORIGEM: Divisão base do Cotinguiba-SE.
JOGO DE ESTRÉIA:
JOGO DE DESPEDIDA:
CLUBES NA CARREIRA: Cotinguiba-SE, Flamengo-RJ, Fluminense de Feira-BA, Bahia, ABC-RN, Treze de Campina Grande-PB, Ferroviário-CE, Sampaio Correia-MA, Moto Clube-MA, Volta Redonda-RJ e Campinense-PB
CLUBES NA CARREIRA: Cotinguiba-SE, Flamengo-RJ, Fluminense de Feira-BA, Bahia, ABC-RN, Treze de Campina Grande-PB, Ferroviário-CE, Sampaio Correia-MA, Moto Clube-MA, Volta Redonda-RJ e Campinense-PB
TÍTULOS NO CLUBE
Campeão Baiano de 1970 e 1971
OBSERVAÇÕES: Renato trabalhava na usina de cana em Santo Amaro (AL), quando incentivado pelos amigos de peladas tentou a sorte no futebol profissional indo jogar no Cotinguiba-SE e depois seguiu para o Flamengo-RJ, onde não teve muita chance. Em 1969, sagrou-se Campeão Baiano pelo Fluminense de Feira-BA e em 1970 e 71, Bi-Campeão Baiano pelo Bahia.
Um fato curioso marcou a carreira deste jogador. O comunicador e cronista baiano França Teixeira (já falecido), começou em 1971 fazer uma campanha para levar este goleiro do Bahia a Seleção Brasileira e para Copa do Mundo de 1974, na antiga Alemanha Ocidental. Ele escrevia costumeiramente no Jornal A TARDE da época: "Renato é o melhor goleiro do Brasil hoje. Renato é meu candidato a uma vaga na Seleção, bicho! Sem grilo e sem dengo". E ao longo do ano continuou insistindo: "Renato tem atualmente a forma que Detinho teve no Vitória há três anos. É, sem favor, no momento, o melhor goleiro do Brasil. Quem é melhor do que ele? Félix, Ado, Leão? Me faça uma garapa. Pra frente Renato 74. Sem máscara".
Incentivado pelo França Teixeira, Renato então resolveu colocar o número 74 em sua camisa, mas nem assim chegou a seleção e nem ficou no Bahia, já que em 1972, com a chegada do goleiro argentino Buttice, perdeu a posição de titular definitivamente, e assim deixou o tricolor pouco tempo depois.
Outro fato prejudicou muito a carreira deste jogador. Em 1982 a Revista Placar apontou Renato com um dos denunciantes do episódio da "Máfia da Loteria Esportiva", e a partir desse fato, o jogador começou a ser perseguido. "Meu maior erro foi ter sido honesto. Terminei marginalizado por dirigentes, técnicos e até colegas", disse Renato em entrevista ao Diário da Borborema em 1985.
Infelizmente pouco mais de um ano após finalizar sua carreira jogando pelo Campinense-PB, aos 39 anos de idade, na madrugada do dia 15/06/1986, o jogador Renato 74 viria falecer no Hospital Antônio Targino em Campina Grande-PB, vítima de Cirrose Hepática. O jornalista paraibano Humberto de Campo relatou na época: "Dava pena ver Renato se arrastando nestes seus últimos meses de vida, completamente afogado no álcool e já apresentando mostras de senilidade precoce". Um fim muito triste para qualquer ser humano e especialmente para um jogador que trouxe grandes alegrias para a Torcida Tricolor.
FOTOS:
OBSERVAÇÕES: Renato trabalhava na usina de cana em Santo Amaro (AL), quando incentivado pelos amigos de peladas tentou a sorte no futebol profissional indo jogar no Cotinguiba-SE e depois seguiu para o Flamengo-RJ, onde não teve muita chance. Em 1969, sagrou-se Campeão Baiano pelo Fluminense de Feira-BA e em 1970 e 71, Bi-Campeão Baiano pelo Bahia.
Um fato curioso marcou a carreira deste jogador. O comunicador e cronista baiano França Teixeira (já falecido), começou em 1971 fazer uma campanha para levar este goleiro do Bahia a Seleção Brasileira e para Copa do Mundo de 1974, na antiga Alemanha Ocidental. Ele escrevia costumeiramente no Jornal A TARDE da época: "Renato é o melhor goleiro do Brasil hoje. Renato é meu candidato a uma vaga na Seleção, bicho! Sem grilo e sem dengo". E ao longo do ano continuou insistindo: "Renato tem atualmente a forma que Detinho teve no Vitória há três anos. É, sem favor, no momento, o melhor goleiro do Brasil. Quem é melhor do que ele? Félix, Ado, Leão? Me faça uma garapa. Pra frente Renato 74. Sem máscara".
Incentivado pelo França Teixeira, Renato então resolveu colocar o número 74 em sua camisa, mas nem assim chegou a seleção e nem ficou no Bahia, já que em 1972, com a chegada do goleiro argentino Buttice, perdeu a posição de titular definitivamente, e assim deixou o tricolor pouco tempo depois.
Outro fato prejudicou muito a carreira deste jogador. Em 1982 a Revista Placar apontou Renato com um dos denunciantes do episódio da "Máfia da Loteria Esportiva", e a partir desse fato, o jogador começou a ser perseguido. "Meu maior erro foi ter sido honesto. Terminei marginalizado por dirigentes, técnicos e até colegas", disse Renato em entrevista ao Diário da Borborema em 1985.
Infelizmente pouco mais de um ano após finalizar sua carreira jogando pelo Campinense-PB, aos 39 anos de idade, na madrugada do dia 15/06/1986, o jogador Renato 74 viria falecer no Hospital Antônio Targino em Campina Grande-PB, vítima de Cirrose Hepática. O jornalista paraibano Humberto de Campo relatou na época: "Dava pena ver Renato se arrastando nestes seus últimos meses de vida, completamente afogado no álcool e já apresentando mostras de senilidade precoce". Um fim muito triste para qualquer ser humano e especialmente para um jogador que trouxe grandes alegrias para a Torcida Tricolor.
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