quinta-feira, 14 de novembro de 2013

AMORIM

AMORIM

JOGADOR: Amorim
NOME: João Carlos Rodrigues Barreto Amorim
DATA DE NASCIMENTO: 07 de novembro de 1940
LOCAL: São Jerônimo-RS
DATA DE FALECIMENTO: 
LOCAL: 
POSIÇÃO: Volante
PERÍODO: 1968 à 1972
ID CBF: 25802
JOGOS: 291 partidas
GOLS:
ORIGEM: Divisão de Base do Grêmio Santanense-RS
JOGO DE ESTREIA: Itabuna-BA 0 X 0 Bahia em partida amistosa realizada no dia 01/05/1968.
JOGO DE DESPEDIDA: Bahia 1 X 3 Vitória-BA pelo Campeonato Baiano de 1972 em 17/12/1972.
CLUBES NA CARREIRA:  Grêmio Santanense-RS, Grêmio-RS, América-RJ, Santos-SP, Flamengo-RJ, Bahia, Botafogo-BA.

TÍTULOS NO CLUBE

* Campeão Baiano de 1970 e 1971


OBSERVAÇÕES: Gaúcho de São Jerônimo, seus primeiros chutes foram dados em Santana do Livramento-RS, na fronteira com Uruguai, quando atuava pelo Grêmio Santanense. Campeão em 1961 e vice no ano seguinte, sempre como artilheiro e sempre jogando na posição de ponta de lança, Amorim quando serviu o exercito passou atuar pelo Grêmio da capital e de lá partiu para o América-RJ, onde o técnico Martim Francisco o qualificou como homem de meio campo.

Permaneceu vinculado ao América até 1967, surgindo nesse período como nome certo para a Seleção Brasileira que disputaria a Copa do Mundo de 1966 na Inglaterra. Mas em 10 de abril de 1966 Amorim sofreu fratura na perna em excursão do América pelo Sul do país. Sendo assim, Amorim perdeu naquela época não só a convocação para Copa do Mundo, bem como também a já acertada transferência para o Corinthians-SP.

Por conta desta contusão, durante oito meses o jogador ficou parado e na volta jogou duas partida pelo América e foi transferido para o Santos por empréstimo, mas em outro amistoso, desta feita em Vitória-ES, quebraria a perna no mesmo lugar. Foram mais de sete meses se recuperando e refeito, foi reprovado no exame médico do América-MG, depois que o técnico 'Jorge Vieira' conseguiu que o América carioca que, ainda era dono do seu passe, o emprestasse ao clube mineiro.

A reprovação do departamento médico do clube mineiro teve como argumento 'fratura não consolidada', diagnóstico que nada significou para o Flamengo que o contratou por empréstimo, e após seis meses comprou o seu passe junto ao América-RJ, até que o Bahia pelo mesmo processo ficou com todos os direitos do jogador.
 
Era 1968 e Amorim chegava ao Bahia para se tornar ídolo da torcida, inclusive marcando gols antológicos, como o terceiro da vitória por 3 X 1 contra o Vasco-RJ na despedida do Bahia do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (hoje reconhecido como Campeonato Brasileiro) em 13 de dezembro de 1968. Naquela oportunidade, logo aos cinco minutos da segunda etapa, Amorim recebeu a bola na intermediária e saiu fitando vários jogadores do Vasco até a entrada da área vascaína, quando então bateu para a meta do goleiro Valdir, que falhou no lance, fazendo um gol de placa que ficou na história da antiga Fonte Nova.

Bi Campeão Baiano pelo tricolor, infelizmente Amauri foi de herói a vilão em quatro anos, quando na final do Campeonato Baiano de 1972 contra o Vitória (17/12/1972) o jogador falhou diretamente nos três gols rubro-negros que deram ao Leãozinho da Barra a vitória e o título do campeonato Baiano daquela temporada. 

No primeiro permitiu que André Catimba avançasse sozinho para marcar o gol. No segundo, tinha a bola dominada quando tentou um balãozinho em André Catimba, que fez o desarme e invadiu a área obrigado o goleiro Buttice fazer o pênalti. Pênalti este que foi cobrado e convertido por Osni (o mesmo que jogaria no Bahia anos depois) fazendo 2 X 0 para o Vitória. No terceiro o craque rubro-negro Mário Sérgio levantou a bola na área para a entrada do André Catimba, e infelizmente Amorim meteu a mão na bola e o juiz marcou outro pênalti que foi batido e convertido novamente por Osni.

Essa foi a gota d'água para a diretoria do clube que insatisfeita com o desfecho do jogo e pela perda do título, dois dias após a partida, precisamente em 19 de dezembro de 1972, concedeu passe livre ao jogador que então deixou clube. Um final melancólico para um jogador que tanto contribuiu para a história vitoriosa do tricolor baiano.

FOTOS:

Campeões Baianos de 1971

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