BEIJOCA
JOGADOR: Beijoca
NOME: Jorge Augusto Ferreira de Aragão
DATA DE NASCIMENTO: 23 de abril de 1954
LOCAL: Salvador-BA
DATA DE FALECIMENTO:
LOCAL:
POSIÇÃO: Centroavante
PERÍODO: 1970 e 1971, 1975 à 1977, 1978, 1979, 1980 e 1984
ID CBF: 50904
JOGOS:
GOLS: 98 gols
ASSISTÊNCIAS: 21
ORIGEM: Divisões de Base do Vila Real-BA e do Bahia
JOGO DE ESTREIA: Bahia 5 X 1 São Cristóvão-BA em partida pelo Campeonato Baiano de 1970 realizada no dia 13/09/1970.
JOGO DE DESPEDIDA:
CLUBES NA CARREIRA: Bahia, América-RJ, São Domingos-AL, Fortaleza-CE, Sport-PE, Flamengo-RJ, Catuense-BA, Vitória-BA, Leônico-BA, Fluminense de Feira-BA, Sergipe-Se. Mogi-Mirim-SP, Londrina-PR, Guará-DF, Gama-DF e Camaçari-BA.
CLUBES NA CARREIRA: Bahia, América-RJ, São Domingos-AL, Fortaleza-CE, Sport-PE, Flamengo-RJ, Catuense-BA, Vitória-BA, Leônico-BA, Fluminense de Feira-BA, Sergipe-Se. Mogi-Mirim-SP, Londrina-PR, Guará-DF, Gama-DF e Camaçari-BA.
TÍTULOS NO CLUBE
Campeão Baiano de 1970, 1975, 1976, 1977, 1978 e 1979.
OBSERVAÇÃO: Nos 84 anos de história do Esporte Clube Bahia, poucos jogadores simbolizam tão bem o clube como Jorge Augusto Ferreira Aragão, imortalizado para sempre sob a alcunha de “Beijoca”, apelido que ganhou, acredite, por mandar beijinhos nas comemorações dos gols que fazia.
Beijoca passou sete anos no Bahia (69, 70, 75, 76, 77, 78 e 84), quando conquistou seis títulos baianos (70, 75, 76, 77, 78 e 79), marcando 98 gols, o que fazem dele o 11º maior artilheiro do clube em todos os tempos.
Nascido no Pelourinho, o mais baiano dos bairros de Salvador, o atacante se tornou profissional com 16 anos, 4 meses e 21 dias (tornando-se assim naquela época o mais jovem jogador a atuar profissionalmente com a camisa do Bahia - atualmente é segundo, atrás somente do jovem Roger Gabriel), promovido quer foi a equipe principal para atuar em um time que contava com ninguém menos do que José Sanfilippo, argentino ídolo do Bahia e maior artilheiro da história do San Lorenzo da Argentina.
Herói de inúmeros BAVI's, Beijoca adorava sair do estádio no meio do povo, carregado nos braços pela torcida eufórica que descia a ladeira do Otávio Mangabeira em êxtase após os triunfos. Nos anos 70, era em sua homenagem a música mais cantada pelos tricolores antes da bola rolar: “Eu quero ver Beijoca jogando bola, eu quero ver Beijoca bola jogar”.
O rebelde atacante nunca teve a calma costumeira dos baianos, ao contrário, era explosivo, provocador e briguento. Beijoca não tinha jeito e nem juízo, adorava farrear, fugir das concentrações e chegar de madrugada, mas, apesar da vida noturna, retribuía dentro de campo com muita raça, suor, lágrimas, bola na rede e beijinhos.
Com seu jeito aguerrido e a incrível capacidade de fazer gols, o impetuoso atacante deixou em campo marcas que fizeram dele um atacante único, identificado e idolatrado pela nação tricolor. Irreverente, brigão, polêmico, falastrão, controverso e herói. Esse era Beijoca, personagem de histórias que o transformaram em lenda do folclore do futebol.
VÍDEOS:
Entrevista de Beijoca para a série 'Bahia dos Sonhos" - Parte 1
Fonte: Fred do Chame-Chame - Página no Twiter
Gol do atacante Beijoca na partida Bahia 2 X 2 Leônico realizada em 10/12/1978.
Gol do atacante beijoca na partida Palmeiras-SP 2 X 1 Bahia realizada em 26/07/1978.
Os dois gols do atacante Beijoca na partida Bahia 2 X 0 Atlético-MG realizada em 29/01/1984.
REPORTAGEM:
FOTOS:
Beijoca aos 17 anos treinando no Bahia. |
Uma nova e derradeira oportunidade no Bahia. O contrato castigava qualquer
indisciplina!
Crédito: Revista Placar número 713 – 20 de janeiro de 1984. |
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