sábado, 18 de abril de 2015

JOGO 4878

PARTIDA NUM.: 4878
COMPETIÇÃO: Campeonato Baiano (Finais - Jogo de Volta)

                             

JOGO: Bahia 6 X 0 Vitória da Conquista (BA)
DATA: Domingo, 03 maio de 2015
LOCAL: Salvador-BA
ESTÁDIO: Arena Fonte Nova
JUIZ: Jailson Macedo Freitas (BA)
AUXILIARES: José Raimundo Dias da Hora (BA) e Jucimar dos Santos Dias (BA)
EXPULSÃO: Diego Aragão (ViC)
C. AMARELO:  Bruno Paulista, Tiago Real, Zé Roberto, e Rômulo (Bah) e Tatu e Fausto (ViC)
RENDA: R$ 468.040,00.
PÚBLICO: 20.904 pagantes e 21.141 público total
GOLS: Robson, Bruno Paulista, Kieza (2) e Souza (2) (Bah)
BAHIA: Jean; Tony, Titi, Robson e Bruno Paulista; Wilson Pittoni, Souza e Tiago Real; Maxi Biancucchi (Rômulo), Zé Roberto (Willians Santana) e Kieza (Mateus).
TREINADOR: Sérgio Soares
VIT. DA CONQUISTA: Viafára; Adriano Apodi, Fernando Belém, Sílvio e Mateus Leoni; Fausto (Erivelton), Maicon, Diego Aragão e André Beleza (Cacá); Carlinhos (Rafamar) e Tatu.
TREINADOR: Evandro Guimarães.

OBSERVAÇÃO: Décimo segundo e último jogo do Bahia no Campeonato Baiano de 2015. Com este resultado o Bahia sagrou-se BI-Campeão Baiano - 2014/15.

Antes de entrar em campo no domingo, a tarefa do Bahia parecia a mais complicada possível., ou seja, vencer um rival, até então invicto, por pelo menos três gols de diferença, e isto quatro dias após perder um título regional. No entanto, os 11 jogadores escalados pelo técnico Sérgio Soares e o apoio fundamental da torcida tricolor transformaram esta tarefa em uma formalidade. Com um ímpeto acima do comum, o Bahia foi impiedoso e venceu o Vitória da Conquista por 6 a 0, garantindo assim, dentro de seus domínios, o 46º título estadual da sua história.

O JOGO

O primeiro tempo começou de forma elétrica e com um Bahia arrasador. A etapa poderia ser resumida como um Bahia impiedoso e um Conquista descontrolado. Se havia quem desconfiasse que não era possível para o time da capital reverter a vantagem de três gols da equipe do interior, o Tricolor tratou logo cedo de mostrar que não era bem assim. Aos nove minutos, Robson pegou sobra na entrada da área e marcou o primeiro gol. O tento inflamou a Fonte Nova e assustou o Conquista.

Embalado pela sua torcida, o Bahia foi com tudo ao ataque e conseguiu o segundo gol aos 13, após, quando Bruno Paulista aproveitou a saída errada de Viáfara, e de longe, marcou o segundo gol do Bahia. Acuado, o Bode conquistense viu a necessidade de acalmar o jogo e tentar mostrar o seu futebol, mas o Bahia novamente mostrou força e aos 22 minutos marcou o terceiro com Kieza, após passe de Souza. Com o gol, o camisa 9 tricolor se tornou artilheiro do campeonato com sete gols. E ainda houve tempo para mais gols, mas Kieza desperdiçou as chances que teve.

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo começou diferente. Após o intervalo e novas instruções de Evandro Guimães, o Conquista acordou e decidiu sair para a partida. Nos dez primeiros minutos, o Bode até lembrou o time que chegou na final com 11 jogos sem perder no estadual. Mas estes poucos minutos vivos não foram suficientes.

O Bahia voltou a imprimir o ritmo do primeiro tempo e ganhou um pênalti a seu favor, quando Zé Roberto foi derrubado na área. Souza cobrou com categoria para marcar o quatro e tranquilizar a torcida. Mas ainda havia muito tempo de jogo. Tempo suficiente para Souza, cobrando novo pênalti, marcar o quinto do Bahia, e Kieza, o sexto, oitavo em toda a competição. A partir daí, a decisão virou formalidade, com a torcida soltando o grito de bicampeão e com direito a olé. Nem a mesmo a chuva que caiu na Fonte Nova foi suficiente para diminuir a festa da maioria dos 20 mil presentes, que presenciaram a história: Bahia Bicampeão Baiano.

Como um rival sedento pelo triunfo diante de um adversário que em momento algum foi páreo, o Bahia partiu para o ataque desde os primeiros minutos desta partida. E encontrou do outro lado um Vitória da Conquista que sentiu o peso da decisão. Se houve um dia na curta história de dez anos do Bode Conquistense em que nada deu certo, esse dia foi neste domingo 04/05/2015.

De quebra, o Bahia ainda bateu marcas históricas. Desde 1994, o Tricolor não conquistava um bicampeonato estadual. Além disso, esse foi o primeiro título na nova Fonte Nova, e levando em conta o antigo estádio, o Tricolor quebrou um jejum que durava 14 anos, afinal desde 2001, quando o Bahia venceu a Copa do Nordeste, um clube não era campeão na Fonte Nova.

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