PARTIDA NUM.: 4930
COMPETIÇÃO: Amistoso Internacional
JOGO: Bahia 1 X 6 Orlando City (EUA)
DATA: Sábado, 27 de fevereiro de 2016
LOCAL: Orlando-FL (EUA)
LOCAL: Orlando-FL (EUA)
ESTÁDIO: Citrus Bowl
AUXILIARES: Kevin Klinger (EUA) e Matthew Miscannon (EUA)
EXPULSÃO:
C. AMARELO: Dedé e Rômulo (Bah) e Rafael Ramos (Orl)
RENDA:
PÚBLICO:
GOLS: Zé Roberto (Bah) e Seb Hines (4), e Pedro Ribeiro e Darwin Cerén (Orl)
BAHIA: Marcelo Lomba (Jean), Hayner, Gustavo (Robson), Dedé e
Moisés (João Paulo e depois Tinga); Yuri (Danilo Pires), Paulo Roberto (Juninho) e
Rômulo; Luisinho, Hernane (Cristiano) e Zé Roberto.
TREINADOR: Dorival Guidoni Júnior (Doriva)
ORLANDO CITY: Bendik;
Shea, Mateos, Seb Hines e Rafael Ramos; Carrasco, Darwin Cerén, Molino (Winter) e Pedro
Ribeiro; Kaká e Larin.TREINADOR: Adrian Heath
OBSERVAÇÃO: Jogo amistoso realizado em comemoração pelos 85 anos de fundação do Tricolor Baiano, e também como preparação do clube americano para a temporada da Major Soccer League (MSJ). Esta foi a primeira partida da história entre esses dois clubes.
Este jogo marcou o retorno do Tricolor Baiano aos EUA após 52 anos, já que em 1964 o Bahia havia disputado ao lado de clubes alemães, escoceses, ingleses e italianos do "Torneio Internacional de Nova York", torneio este promovido pela "International Soccer League (ISL) I e II" entre os anos de 1960 e 1965, e que tinha o seu formato semelhante ao atual Mundial de Clubes da Fifa.
Com esta partida o Bahia tornou-se o quinto clube brasileiro a enfrentar o Orlando City (o primeiro do Norte-Nordeste), depois do Fluminense-RJ, São Paulo-SP e a Ponte Preta-SP, que jogaram em Orlando e o Flamengo-RJ que jogou no Estádio do Maracanã, na capital carioca.
Este jogo marcou o retorno do Tricolor Baiano aos EUA após 52 anos, já que em 1964 o Bahia havia disputado ao lado de clubes alemães, escoceses, ingleses e italianos do "Torneio Internacional de Nova York", torneio este promovido pela "International Soccer League (ISL) I e II" entre os anos de 1960 e 1965, e que tinha o seu formato semelhante ao atual Mundial de Clubes da Fifa.
Com esta partida o Bahia tornou-se o quinto clube brasileiro a enfrentar o Orlando City (o primeiro do Norte-Nordeste), depois do Fluminense-RJ, São Paulo-SP e a Ponte Preta-SP, que jogaram em Orlando e o Flamengo-RJ que jogou no Estádio do Maracanã, na capital carioca.
Vale dizer que esta partida que se esperava fosse uma grande oportunidade de vender a marca "BAHIA" internacionalmente, acabou se transformando num dos maiores desastres da história do clube, graças a infantilidade e inexperiência da jovem diretoria tricolor que, sob a direção do presidente do Marcelo Sant'Ana, infelizmente cometeu o erro de acertar este evento com o Orlando City sem antes consultar a instituição máxima do futebol brasileiro.
Não obstante a falta de bom senso da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que não aceitou a solicitação da diretoria do Tricolor de mudar a data do jogo contra o Confiança-SE pela Copa do Nordeste, para que assim o Bahia pudesse participar do evento com tranquilidade, vale lembrar que a CBF não tinha nenhuma obrigação de atender a solicitação do Bahia e cabia sim a diretoria do clube consultar a entidade sobre esta mudança antes de acertar qualquer evento, seja ele nacional ou internacional.
Diante disto a atitude de seu presidente e de sua diretoria pós-jogo de culpar a CBF por seus próprios erros, demonstrou a covardia e a falta de humildade dessa gente em assumir os seus erros, transferindo-os para quem não tem culpa e perdendo a oportunidade de aprender com a situação criada por eles mesmos.
O Jogo
Não obstante a falta de bom senso da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que não aceitou a solicitação da diretoria do Tricolor de mudar a data do jogo contra o Confiança-SE pela Copa do Nordeste, para que assim o Bahia pudesse participar do evento com tranquilidade, vale lembrar que a CBF não tinha nenhuma obrigação de atender a solicitação do Bahia e cabia sim a diretoria do clube consultar a entidade sobre esta mudança antes de acertar qualquer evento, seja ele nacional ou internacional.
Diante disto a atitude de seu presidente e de sua diretoria pós-jogo de culpar a CBF por seus próprios erros, demonstrou a covardia e a falta de humildade dessa gente em assumir os seus erros, transferindo-os para quem não tem culpa e perdendo a oportunidade de aprender com a situação criada por eles mesmos.
O Jogo
Nem bem o confronto se iniciou, o Tricolor de Aço parecia
que daria trabalho ao clube local. No primeiro ataque da equipe, Zé Roberto
recebeu a bola sem marcação e tocou entre as pernas de Bendik para ver a bola
morrer no fundo do gol.
Buscando a resposta rapidamente, o Orlando subiu a sua
marcação e teve o primeiro lance de perigo a seu favor aos 6 minutos, com Dedé
derrubando Larin na entrada da pequena área. Entretanto, a cobrança de Kaká
acaba interceptada pela defesa tricolor.
Com jogo aberto no meio-campo, as duas equipes flertavam
com as defesas adversárias e criavam um confronto movimentado no Citrus Bowl.
Dessa maneira, não demorou para os donos da casa chegarem ao empate. Em escanteio
cobrado por Kaká, a bola passa por cima de toda a defesa baiana e sobra para
Hines completar de cabeça e deixar tudo igual.
Aos 18 minutos, a partida diminuiu o seu ritmo com as
duas equipes passando a tocar mais a bola e o Bahia tentando preservar os seus
atletas em meio as jogadas mais duras do time norte-americano, que passou a
dominar os lances ofensivos do amistoso.
Entre muitos passes errados, os Lions tiveram a chance de
virar o confronto aos 26, quando Larin recebeu passe de Shea e ficou frente a
frente com Lomba, mas acabou colocando a bola por cima da meta brasileira. Aos
27 foi a vez de Kaká, que driblou a defesa adversária e chutou para defesa
segura do arqueiro.
Com os atacantes bem anulados, o Esquadrão de Aço não
conseguia esboçar lances de perigo e assistia o Orlando City chegar mais vezes
a meta tricolor. Aos 29, Pedro Ribeiro tocou para Larin, que chutou de primeira
e pegou mal na bola.
Utilizando dos contra-ataques para surpreender o
adversário, os anfitriões conseguiam criar lances mais efetivos na partida. Aos
34, Kaká cobrou mais um escanteio e viu a bola ser retirada por Lomba em uma
confusão na defesa soteropolitana. Um minuto depois, o jogador brasileiro mais
uma vez se destacou ao receber a bola de Molino e parar em bela defesa do
goleiro tricolor.
Aos 38, uma trapalhada dos estadunidenses quase terminou
em tragédia para a torcida local. Bendik saiu errado e acertou Hernane, fazendo
a bola voltar para a pequena área e passar perto da meta da equipe roxa.
Segundo Tempo
Na segunda etapa, o Bahia voltou a ser rápido nos lances
de ataque, mas dessa vez ficou devendo o gol. Com um minuto, Cristiano partiu
entre os marcadores e bateu forte a esquerda do gol de Bendik.
Com melhor postura que na primeira etapa, o Tricolor
pressionava os anfitriões dentro de sua própria defesa e não deixavam os
comandados de Adrian Heath construir jogadas no tempo complementar.
Entretanto, aos poucos os Lions voltaram a igualar o
controle de bola, levando uma leve superioridade em lances construídos pelo
meia-atacante Kaká. E em um deles, veio a virada dos norte-americanos. Aos 13,
novo escanteio do brasileiro terminou mais uma vez em cabeçada de Hines, que
não teve dificuldades de superar Jean no lance e fazer a alegria dos torcedores
locais.
O gol do time da Flórida parecia não ter afetado o Bahia,
que seguia na busca por mais um gol na partida amigável. Mas sem conseguir
superar a defesa do Orlando, os comandados de Doriva apenas esboçavam chutes de
fora da área que não levavam perigo aos norte-americanos. E com vários erros na
zaga baiana, não demorou para os anfitriões chegassem ao terceiro gol. Aos 26,
Kaká repetiu a sua jogada habitual no confronto e encontrou Hines mais uma vez
para se consagrar na partida.
A vantagem construída fez os Lions diminuirem os seu
ritmo, mas não reduziram a sede de gols. Aos 34, Pedro Ribeiro se aproveitou de
bola mal afastada por Tinga e chutou de primeira em Jean, que não conseguiu
defender e viu a bola entrar em sua própria meta. Logo depois, aos 41,
Hines e Kaká repetem a fórmula de sucesso na cobrança de falta e levam
requintes de crueldade para a partida amigável entre as duas equipes.
O que já era ruim ficou pior aos 42. Tentando deixar o
seu, Kaká acabou anulado por Jean, que saiu errado no lance e viu Cerén tocar
de cobertura para fechar o caixão no Citrus Bowl. Juninho tentou diminuir para
os brasileiros, mas acabou em bela defesa de Bendik.
VÍDEOS:
Vídeo promocional da partida (legendado em Inglês)
O Jogador brasileiro Kaká do Orlado City
falando antes da partida contra o Bahia
Embarque da Delegação em 25/02/2016
Torcedor e sócio do Bahia revoltado interpela o
Presidente do Clube no saguão do Aeroporto de
Miami no retorno da Delegação ao Brasil.
FOTOS E IMAGENS:
Primeira parte da Delegação do Bahia que seguiu para os EUA em 25/02/2016 |
Segunda parte da Delegação do Bahia que seguiu para os EUA em 26/02/2016 |
O Presidente Marcelo Sant'Ana e parte da Delegação do Bahia em visita à sede do Orlando City - 26/02/2016 |
Comissão técnica e diretória no gramado do Estádio Citrus Bowl antes do início da partida. |
O presidente Marcelo Sant'Ana confraternizando com torcedores tricolores. |
A bela cantora Cláudia Leite torcedora do Bahia compareceu a partida. |
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