NOME: Aprígio Florentino de Oliveira
DATA DE NASCIMENTO:
LOCAL: PA
DATA DE FALECIMENTO:
LOCAL:
POSIÇÃO: Zagueiro
PERÍODO: 1936 à 1939
PERÍODO: 1936 à 1939
JOGOS:
GOLS:
ORIGEM: Divisão de Base do Clube
JOGO DE ESTREIA: Tuna Luso-PA 2 X 2 Bahia em partida amistosa interestadual realizada no dia 19/01/1936
ORIGEM: Divisão de Base do Clube
JOGO DE ESTREIA: Tuna Luso-PA 2 X 2 Bahia em partida amistosa interestadual realizada no dia 19/01/1936
CLUBES NA CARREIRA: Paysandu-PA, Bahia
TÍTULOS NO CLUBE
* Campeão do Torneio Início de 1937 e 1938
* Campeão Baiano de 1936 e 1938
OBSERVAÇÕES: Em julho de 1939 um fato ocorrido com este jogador ficou conhecido como o "Caso Tarzan". O Bahia rescindiu o contrato deste jogador em face da sua vida irregular. O jogador inconformado se aproveitando da ausência de leis desportivas e da falta de uma Justiça do Trabalho, reclamou na Censura.
A Censura que era uma autoridade do poder público, resolveu acatar o caso e notificou o Bahia proibindo-o de participar do seu próximo jogo após aquela data, jogo este que seria contra o Vitória, ou seja, o Bahia estava proibido de jogar até que atendesse as revindicações do jogador.
Foi uma atitude insólita do Diretor da Censura, o Sr. Pedro Melo, que chegou a insinuar que os dirigentes de futebol faziam dos clubes o seu meio de vida. O diretor da Censura mostrava com aquela atitude o seu total desconhecimento da realidade do Futebol na época, já que os dirigentes de clubes da época eram um misto de financiadores e abnegados inclusive atuando com grandes sacrifícios materiais e pessoais.
O caso com a Censura extrapolou os limites do Espore Clube Bahia, e assim sendo os Clubes do Estado, a Federação e a imprensa, se solidarizaram com o Tricolor, já que todos eles entendiam que se tratava de uma interferência totalmente indevida e sem sentido e que se a moda pegasse, o futebol estaria com o seu futuro ameaçado.
A Liga havia programado o jogo do Bahia contra o Vitória para o dia 23 de julho de 1939 e o presidente do Rubro-Negro afirmava que, se o mesmo não fosse realizado, suspenderia o campeonato e responsabilizaria o Diretor da Censura. Por sua vez, a Diretoria do Bahia voltou a se reunir e a ratificar a decisão em 16 de julho. Como não poderia deixar de ser a Censura recuou e no dia 22/07 liberou a programação e o jogo foi realizado.
Apesar disto, o "Caso Tarzan" foi levado a Justiça e o Dr. Orlando Gomes, advogado do Bahia, impetrou um mandado de segurança que foi julgado procedente. O jogador recorreu e o Tribunal de Apelação confirmou a sentença do juiz, já que o Tribunal entendeu que a Censura só deveria interferir em questão de programação de jogos e nada mais. Esta decisão foi tomada em 02 de setembro de 1939. Estava encerrado o caso.
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