POPÓ
NOME: Apolinário Santana
DATA DE NASCIMENTO: 09 de fevereiro de 1902
LOCAL: Salvador-BA
DATA DE FALECIMENTO: 17 de setembro de 1955
LOCAL: Salvador-BA
POSIÇÃO: Zagueiro e diversas outras posições
PERÍODO: 1934
JOGOS: 4 jogos
GOLS: Nenhum
ORIGEM: Divisão de base do Sul America-BA
JOGO DE ESTREIA: Náutico-PE 6 X 6 Bahia em
partida amistosa interestadual realizada no dia 28/03/1934.
JOGO DE DESPEDIDA: Santa Cruz 0 X 0 Bahia em partida amistosa interestadual realizada no dia 08/04/1934
CLUBES NA CARREIRA: Sul-America-BA, Fluminense de Salvador-BA, Bahiano de Tenis-BA, Internacional-BA, São Bento-BA, Santa Cruz de Penedo-AL, CRB-AL, Auto Bahia-BA, Botafogo-BA, Ypiranga-BA, Royal-BA, São Cristóvão-BA, Bahia, Brasil-BA
TÍTULOS NO CLUBE
Nenhum
OBSERVAÇÃO: Popó iniciou sua carreira aos 14 anos de
idade, jogando em todas as posições (até no gol). Tornou-se tão popular, que
ganhou a alcunha de "o craque do povo", devido a sua popularidade
entre os baianos. Também ganhou outro apelido: "O Terrível".
Atuou em onze clubes de Salvador, com destaques para Botafogo-BA,
Ypiranga-BA e Bahiano de Tênis-BA. Foi o maior craque do esporte baiano nas décadas
de 1920 e 1930.
Logrou-se bicampeão estadual jogando pelo Ypiranga. Mas a
principal façanha do maior supercraque baiano foi tornar-se o líder do
revolucionário time do Ypiranga, o primeiro a vencer o racismo que marcou o
início do futebol no país. O Vasco da Gama e outros clubes seguiram o exemplo
dos baianos. Craque da época amadora do futebol, terminou a carreira pobre e
pedindo esmolas no estádio da Fonte Nova.
Contasse que Popó dizia na época que desejava um dia poder
jogar no Bahia, coisa que seria muito difícil, pois como negro e humilde não
seria aceito pelo clube de formação aristocrática e racista daquela época. Porém, no final de março de 1934, Popó foi a Recife junto
com um selecionado não oficial formado por jogadores do Bahia com jogadores de
outros clubes baianos que haviam participado ou não da conquista do Campeonato
Brasileiro de Seleções 1934 em 11 de março (conquista esta ao qual ele fez
parte de forma destacada fazendo um gol no primeiro jogo da final de três partidas
contra a Seleção de São Paulo), onde então veio a realizar o seu sonho de jogar
pelo Bahia, jogando quatro partidas com a camisa do Tricolor contra o
Náutico-PE, América-PE, Sport-PE e Santa Cruz-PE.
Décadas depois da sua morte, velhos admiradores do craque
fundaram um clube de várzea que homenageava seu nome. Com sede na Ladeira da
Fonte das Pedras, próximo à Fonte Nova, o Popó Bahiano disputaria por muitos
anos competições amadoras em Salvador.
Apesar disso, um dos poucos momentos de reconhecimento
oficial ao craque se deu apenas em 2002. O troféu de campeão baiano da Federação
Baiana de Futebol, entregue naquele ano ao Vitória, foi denominado Apolinário
Santana.
Os feitos de Popó foram eternizados de uma vez por todas
nas páginas do livro "Bahia de Todos os Santos" do mais ilustre
torcedor do Ypiranga-BA, Jorge Amado. "No futebol baiano não há nenhum
clube de tão gloriosa tradição quanto o Ypiranga, o time de Popó (...)",
cita ele, num dos trechos do livro.
Em 1999, o escritor Aloildo Gomes Pires lança o livro
"Popó, o craque do povo - Trajetória de Apolinário Santana" que conta
a história do futebolista.
FOTO:
REPORTAGEM:
Essa, foto de cima não é o Popó,...A primeira e a terceira, sim!
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