domingo, 1 de setembro de 2013

CARIOCA

CARIOCA


JOGADOR: Carioca
NOME: José Paulo de Souza
DATA DE NASCIMENTO: 04 de maio de 1936

LOCAL: Ponte Nova-MG
DATA DE FALECIMENTO: Junho de 2015
LOCAL: 
POSIÇÃO: Ponta-Esquerda
PERÍODO: 1959
ID CBF: 15485
JOGOS:
GOLS: 2 gols
ORIGEM: Sete de Setembro-MG
JOGO DE ESTREIA: Bahia 1 X 0 Cruzeiro-MG em partida amistosa interestadual realizada no dia 20/05/1959.
JOGO DE DESPEDIDA:

CLUBES NA CARREIRA: Sete de Setembro-MG, Cruzeiro-MG, Bahia.

TÍTULOS NO CLUBE

Campeão do Torneio da Amizade em 1959, Campeão Baiano de 1959, Campeão do Norte/Nordeste de 1959 e Campeão Brasileiro de 1959.

OBSERVAÇÃO: Ponta esquerda inteligente e driblador, participou dos dois primeiros jogos do Bahia na Taça Brasil de 1959 (Bahia 5 X 0 CSA, no Mutange, e Bahia 2 x 0 CSA, na Fonte e foi dele, aos 20 minutos do segundo tempo, o terceiro gol no chocolate aplicado à equipe alagoana, em Maceió.

Revelado pelo Sete de Setembro (Belo Horizonte) e com apenas 22 anos, teve, em maio de 1959, o seu passe adquirido pelo Bahia a peso de ouro junto Cruzeiro, após uma memorável partida realizada por ele (com direito a ‘baile’ no lateral Leone), diante do Bahia em Salvador. Sua espetacular exibição foi o suficiente para os dirigentes baianos abrirem o cofre e desembolsassem Cr$ 250 mil, sendo Cr$ 150 mil à vista e Cr$ 100 mil equivalentes a renda de um amistoso com o próprio Cruzeiro, na Fonte Nova.

Carioca chegava para ser titular da extrema esquerda, mas uma discussão com o dirigente Benedito Borges mudou seu destino. Transtornado, alegando saudades da família e doença da mulher, voltou – por conta própria para Belo Horizonte após apenas quatro meses de clube .

Como a legislação esportiva da época, lastreada em conservadoras resoluções da Confederação Nacional de Desportos (CND), era muito pouco protetora para os jogadores, o jovem rebelde Carioca teve o contrato suspenso e jamais conseguiu o seu atestado liberatório. O Bahia exigia que ele devolvesse os R$ 100 mil que recebera de luvas e, como isto não aconteceu, foi obrigado a encerrar precocemente as atividades profissionais como atleta.

Filho de um motorista de táxi e com muito tino comercial, teve um restaurante na capital mineira, chamado ‘Recanto da Bahia’, com a cozinha dirigida por pessoas recrutadas em Salvador. Em seguida, esteve à frente de postos de gasolina e, também ligado a setor hoteleiro, chegou a comandar uma rede de motéis. 

Embora com um agressivo glaucoma, que lhe reduziu bastante a visão, continuou trabalhando até que um câncer de pâncreas lhe tirou a vida em junho de 2015.

FOTO:

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