NOME: Henrique dos Santos
DATA DE NASCIMENTO: 30 de agosto de 1933
LOCAL: Rio de Janeiro-RJ
DATA DE FALECIMENTO: 16 de julho de 2023
LOCAL: Rio de Janeiro-RJ
POSIÇÃO: Zagueiro
PERÍODO: 1957 a 1967
ID CBF: 14766
JOGOS: 590 partidas
GOLS: 5 gols
ORIGEM: Divisão de Base da Portuguesa-RJ
JOGO DE ESTREIA: Bahia 3 X 0 Rosário Central (ARG) em partida amistosa internacional realizada no dia 30/01/1957.
JOGO DE DESPEDIDA:
CLUBES NA CARREIRA: Portuguesa-RJ e Bahia
TÍTULOS NO CLUBE
* Campeão do Torneio Amizade em 1959
* Campeão do Torneio Quadrangular Interestadual de Salvador de 1960
* Campeão do 1º Quadrangular de Salvador de 1961
* Campeão do 2º Quadrangular de Salvador de 1961
* Campeão do Torneio Quadrangular Walter Passos de 1962
* Campeão do Torneio Início de 1964
* Campeão 3º Torneio Quadrangular de Belém de 1964
* Campeão Baiano de 1958, 1959, 1960, 1961 1962 e 1967
* Campeão do Norte/Nordeste de 1959, 1961 e 1963
* Campeão Brasileiro de 1959
OBSERVAÇÕES: Meio desengonçado nos seus quase dois metros, o zagueiro de área
Henrique, revelação do campeonato carioca de 1956 pela Associação
Atlética Portuguesa-RJ, chegou a Salvador em janeiro de 1957, juntamente
com o volante Joe, também da Portuguesa, por indicação do treinador
Lourival Lorenzi, o ‘Mariposa’.
Jogador alto e forte, bom marcador e de grande eficiência no jogo aéreo, tinha um porte físico de intimidar os atacantes, sempre incansável em proteger a retaguarda tricolor. Henricão como era cariosamente chamado pela torcida, ou ‘Gigante de Ébano’, apelido cunhado pelo radialista baiano Carlos Lima (numa referência a sua cor e ao seu tamanho), formou um miolo de zaga de respeito com o Vicente Arenari durante a disputa da Taça Brasil de 1959.
Porém apesar do seu tamanho imponente, o carioca Henricão se distinguia pela lealdade, jamais utilizando o porte físico para intimidar os adversários. Henricão atuou pelo Bahia em 11 temporadas de 1957 a 1967. Para que os torcedores mais novos tenham ideia de quem se tratava, ele lembrava, por ser negro e alto e pelos poucos recursos técnicos que dispunha, os também zagueiros tricolores Advaldo, o ‘NBA’ (1994), e Rafael Donato (2012/2013). Possuía, entretanto, uma garra incomum e um futebol melhor do que os dois juntos.
Na I Taça Brasil, machucado e afastado dos gramados por mais de 70 dias, só entrou no time a partir do primeiro jogo contra o Sport, na Fonte Nova. Na partida decisiva contra os pernambucanos, foi um dos destaques, marcando implacavelmente o perigoso centroavante Osvaldo, artilheiro do Sport, com quatro gols, nos dois primeiros compromissos diante do Bahia.
Formou dupla de zaga com inúmeros companheiros dos mais diversos estilos, a exemplo de Bacamarte, do lendário Juvenal Amarijo, Vicente, Pinheiro, Russo, Gonzaga, Ivan, Pepeu, Hílton, Thiago, Dario e até com a então jovem promessa Roberto Rebouças.
Vale dizer também que sob o comando do folclórico treinador Pedrinho Rodrigues, Henrique jogou pela Seleção Brasileira em 1957, quando o time canarinho foi representado pela Seleção Baiana na disputa da Taça Bernardo O'Higgins no Chile. Ficou no primeiro jogo na reserva de Valder, do Fluminense de Feira, substituindo-o no decorrer da partida. No segundo compromisso, já era o titular da seleção.
Henrique fez parte dos elencos do Bahia que excursionaram pela a Europa em 1957 e 1960 e também do grupo de jogadores que participou do Torneio Internacional de Nova York em 1964.
Sofrendo de Alzheimer, Henricão atualmente mora no Rio de Janeiro, para onde retornou em maio de 1967, após encerrar a carreira em meio a um sério desentendimento com o presidente Osório Villas-Boas.
FOTOS:
Porém apesar do seu tamanho imponente, o carioca Henricão se distinguia pela lealdade, jamais utilizando o porte físico para intimidar os adversários. Henricão atuou pelo Bahia em 11 temporadas de 1957 a 1967. Para que os torcedores mais novos tenham ideia de quem se tratava, ele lembrava, por ser negro e alto e pelos poucos recursos técnicos que dispunha, os também zagueiros tricolores Advaldo, o ‘NBA’ (1994), e Rafael Donato (2012/2013). Possuía, entretanto, uma garra incomum e um futebol melhor do que os dois juntos.
Na I Taça Brasil, machucado e afastado dos gramados por mais de 70 dias, só entrou no time a partir do primeiro jogo contra o Sport, na Fonte Nova. Na partida decisiva contra os pernambucanos, foi um dos destaques, marcando implacavelmente o perigoso centroavante Osvaldo, artilheiro do Sport, com quatro gols, nos dois primeiros compromissos diante do Bahia.
Formou dupla de zaga com inúmeros companheiros dos mais diversos estilos, a exemplo de Bacamarte, do lendário Juvenal Amarijo, Vicente, Pinheiro, Russo, Gonzaga, Ivan, Pepeu, Hílton, Thiago, Dario e até com a então jovem promessa Roberto Rebouças.
Vale dizer também que sob o comando do folclórico treinador Pedrinho Rodrigues, Henrique jogou pela Seleção Brasileira em 1957, quando o time canarinho foi representado pela Seleção Baiana na disputa da Taça Bernardo O'Higgins no Chile. Ficou no primeiro jogo na reserva de Valder, do Fluminense de Feira, substituindo-o no decorrer da partida. No segundo compromisso, já era o titular da seleção.
Henrique fez parte dos elencos do Bahia que excursionaram pela a Europa em 1957 e 1960 e também do grupo de jogadores que participou do Torneio Internacional de Nova York em 1964.
Sofrendo de Alzheimer, Henricão atualmente mora no Rio de Janeiro, para onde retornou em maio de 1967, após encerrar a carreira em meio a um sério desentendimento com o presidente Osório Villas-Boas.
FOTOS:
Henrique com a camisa da Seleção em 1957 no Chile. |
Campeões da Taça Brasil de 1959. |
REVISTA:
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