PARTIDA NUM.: 5119
COMPETIÇÃO: Copa Sulamericana (Quartas de Final - Jogo de Ida)
JOGO: Bahia 0 X 1 Atlético (PR)
DATA: Quarta-feira, 24 de outubro de 2018
LOCAL: Salvador-BA
ESTÁDIO: Arena Fonte Nova
JUIZ: Fernando Rapallini (ARG)
AUXILIARES: Diego Bonfa (ARG) e Gustavo Rossi (ARG)
QUARTO ÁRBITRO (VAR): Gery Vargas (BOL)
ADICIONAIS (VAR): Nicolas Gallo (COL) e Hernan Maidana (ARG)
C. AMARELO: Júnior Brumado (Bah) e Léo Pereira, Lucho González, Marcelo Cirino e Pablo (Atl)
RENDA: R$ 528.527,00
PÚBLICO: 23.408 pagantes e 23.641 total
GOL: Pablo (Atl)
BAHIA: Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Jackson, Lucas Fonseca e Paulinho; Elton
(Vinícius), Gregore, Eric Ramires e Zé Rafael; Clayton (Marco Antônio) e
Edigar Junio (Júnior Brumado).
TREINADOR: Enderson Moreira
ATLÉTICO: Santos; Jonathan, Paulo André, Léo Pereira e Renan Lodi; Lucho González
(Bruno Guimarães), Wellington e Raphael Veiga (Rony); Marcelo Cirino
(Thiago Heleno), Pablo e Nikão.
TREINADOR: Tiago Nunes
OBSERVAÇÃO: Sétimo jogo do Bahia na Copa Sulamericana de 2018. Pressão do time mandante, dois gols anulados pela
arbitragem e Atlético-PR sorrateiro. Que jogo na Arena Fonte Nova, meus amigos!
Com o apoio da torcida, o Tricolor foi para cima do Furacão do começo ao fim,
mas saiu da Fonte com o resultado indesejado. A equipe comandada por Enderson
Moreira até balançou as redes de Santos por duas vezes, mas viu a arbitragem
anular os dois gols de maneira polêmica. O Rubro-Negro, por sua vez, foi frio e
calculista. Pablo, aos 21 jogou um balde de água fria no Bahia com um golaço.
Até o apito final, apenas um Bahia nervoso dominado pelos toques do Atlético-PR.
Aos 22 do primeiro tempo, o torcedor do Bahia soltou o
grito, após Clayton, de voleio, mandar a bola para o fundo da rede, isto depois
de um bate-rebate na área do Atlético-PR. Mas o jogador levantou demais a
perna, numa disputa perigosa, e quase acertou a cabeça de Nikão. O árbitro
argentino Fernando Rapallini chegou a validar o gol, mas pediu o VAR. No
tira-teima, decidiu por anular o tento e marcar falta a favor da equipe
paranaense. Eis que, no primeiro minuto da segunda etapa, o tricolor Ramires
mandou também para o fundo da rede, mas depois da comemoração, o juiz anulou o
gol e assinalou impedimento do meia do Bahia.
O JOGO
Empurrado pela torcida, o Bahia tratou de pressionar o
Atlético-PR nos primeiros 45 minutos de partida, uma pressão um pouco
desajeitada no começo e sem oferecer tanto perigo ao goleiro santista. Mas sabe
o ditado “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”? Foi exatamente
assim. Aos 22 minutos, Clayton marcou um golaço de voleio, só que a alegria
durou pouco, pois após a consulta ao VAR, a arbitragem anulou o gol. O Bahia
seguiu criando chances, mas não balançou as redes. O Furacão, um pouco tímido,
criou uma única boa chance já nos minutos finais através do jogador Lucho, mas
que foi defendida pelo goleiro tricolor Douglas Friedrich.
Segundo Tempo
O Bahia continuou com sede de gol na segunda etapa, e,
logo no primeiro minuto, Ramires empurrou a bola para o fundo das redes. No
entanto, a arbitragem voltou a roubar a cena na Fonte Nova, pois após conversa
com o bandeirinha, o juiz Fernando Rapallini anulou o gol do Tricolor. Valente,
o Bahia seguiu na tentativa de abrir o placar, mas esbarrou nas boas defesas de
Santos. O Furacão, que não tinha nada a ver com a história, aproveitou um
contra-ataque e tirou o zero do placar com Pablo, aos 21 minutos. O gol do
visitante foi um balde de água fria para os 23 mil torcedores presentes na
Fonte Nova. Ao Atlético-PR, coube administrar o placar até o apito final.
FOTOS:
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